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Sem poder fazer acordo de mídia, clubes da Série D cedem direitos entre si para transmitir jogos

by Agência Hotz

Boavista e Portuguesa encontraram uma maneira de ampliar a visibilidade de suas partidas através de um acordo entre si. No sábado (19), às 16h (horário de Brasília) as equipes se enfrentam pela Série D do Brasileirão 2025 com o sinal de transmissão compartilhado para ambos.

O movimento ocorre por conta de uma definição da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que impede os clubes de fazer acordos de mídia envolvendo a competição. Em uma reunião do Conselho Arbitral, realizada na sexta-feira (11), a entidade avisou os clubes que se valeria do fato de ser detentora dos direitos da Série D.

Diante disso, o duelo entre Boavista e Portuguesa, pela primeira rodada da Série D, será transmitido ao vivo e com imagens através dos canais Boavista TV e LusaTV, ambos no YouTube.

A partida será disputada no Estádio Elcyr Resende de Mendonça, em Saquarema (RJ). O Boavista, equipe mandante, será responsável pela geração de sinal. No segundo turno, quando o confronto será realizado no Canindé, a Portuguesa terá essa responsabilidade.

“Se encaramos o futebol como negócio, os clubes, então, precisam se reconhecer como sócios. Nada mais justo do que trabalhar em parceria. É isso que buscamos com o Boavista e tenho certeza de que será uma grande oportunidade para todos nós”, disse Alex Bourgeois, sócio-investidor e presidente da Portuguesa SAF.

“Estamos fazendo uma colaboração visando justamente o motivo pelo qual o futebol existe: o público. Só conseguimos ter renda, ter uma ativação profissional, porque existe um público que quer acessar. Essa colaboração existe justamente para unir esforços para que não só as duas torcidas, mas todos que gostam de futebol, possam ter o jogo disponível para assistir”, acrescentou Alex Junior, coordenador de marketing do Boavista.

Vale lembrar que a Portuguesa chegou a negociar os direitos de transmissão da Série D com o Canal Goat. Equipes como Treze-PB, Santa Cruz e América-RN possuíam acordos semelhantes, todos abortados por conta do movimento da CBF.



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