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Multimarcas Consórcios supera R$ 570 milhões em créditos negociados a partir de parcerias com clubes

by Agência Hotz

A Multimarcas Consórcios, patrocinadora do Atlético-MG, encontrou no futebol uma forma de potencializar suas vendas e conexões com clientes. Com produtos criados a partir de parcerias com clubes brasileiros, a empresa já atingiu mais de R$ 573 milhões em créditos comercializados.

A companhia aposta no futebol como uma maneira de atingir clientes espalhados pelo Brasil e, a partir de suas conexões com os clubes, garantir maior fidelização.

“A gente entendeu que uma mensagem importante que o consórcio precisaria passar é de fidelidade. A grande dor do consórcio, de um modo geral, é conseguir manter o cliente fidelizado e pagando as suas parcelas em dia por um período longo”, exaltou Thales Máfia, gerente de marketing da companhia, à Máquina do Esporte.

“Trabalhamos de uma forma consistente no Atlético-MG há muitos anos. Entendemos que manter a parceria seria estratégico para a gente, para passarmos essa mensagem”, seguiu.

Estratégia

Os primeiros movimentos de impacto da Multimarcas no futebol brasileiro aconteceram em 2019, a partir de investimentos mais pontuais, com patrocínios a Flamengo e Cruzeiro. 

“Foi um período da Multimarcas que a gente estava num crescimento e numa expansão, principalmente no modelo de negócio”, exaltou Thales.

A partir de 2020, a companhia adotou uma estratégia de maior pulverização, com acordos com clubes espalhados pelo Brasil. Neste momento, a intenção era expandir o reconhecimento de marca em todas as regiões do país. Paysandu, Avaí, CRB e Fortaleza chegaram a ser parceiras da empresa.

Após a expansão no universo esportivo, porém, a Multimarcas Consórcios optou por dar um passo para trás. Satisfeita com os resultados proporcionados pela presença no esporte, a companhia decidiu focar em outras áreas.

“Com a saída do Flamengo, tivemos que adotar estratégias mais pontuais. Em um terceiro momento, entendemos que tivemos a repercussão que queríamos, conseguimos expandir comercialmente também”, disse o executivo.

“A partir daí, entendemos que a tecnologia precisava avançar dentro da empresa. E aí enxugar um pouco a presença no esporte foi uma decisão estratégica”, lembrou.

Conexão

A Multimarcas Consórcios busca se apropriar de momentos vividos pelos clubes e suas torcidas para criar ativações e produtos que se conectem com os sentimentos dos fãs.

Enquanto patrocinava o Paysandu, por exemplo, a marca surfou na rivalidade com o Remo, que na época havia acabado de comprar um novo centro de treinamento.

“Entendemos que aquilo estava enganando a torcida e lançamos o ‘Consórcio do Papão’, um produto vinculado a essa história. Parte do dinheiro que arrecadamos com esse produto era revertido para a construção de um novo CT para o clube”, contou o gerente de marketing da companhia.

Uma situação semelhante aconteceu durante a parceria com o Vasco. Desta vez, a vontade do torcedor era a reformulação do ônibus utilizado pela equipe. Diante disso, a companhia ativou o patrocínio com um produto relacionado à aquisição de veículos.

“Então, em cada uma dessas histórias, fomos nos conectando com o que entendíamos que faria mais sentido. Dentro do nosso portfólio comercial, das coisas que a gente oferece para o cliente, mas que conecta também com a história do clube”, pontuou Máfia.

Outros ativos proporcionados pelos patrocínios aos clubes, como os jogadores, também potencializam a conexão da Multimarcas Consórcios com diferentes regiões.

“Quando você tem uma figura como o Hulk [Atlético-MG], quando você tem outros elementos que transcendem o clube. Com ele, por exemplo, ganhamos certa repercussão na Paraíba [estado de nascimento do jogador]”, apontou o executivo.

Retorno

Para além de posicionamento de marca, a presença no futebol brasileiro também tem gerado relevantes ganhos financeiros para a Multimarcas Consórcios.

“Criamos alguns grupos específicos para poder colocar o Consórcio da Massa, Consórcio do Vascão e Consórcio do Papão para rodar e o somatório deu R$ 573 milhões. É uma quantia considerável dentro do nosso comercial”, ponderou Thales Máfia.

O consórcio permite, entre outros, a compra parcelada de diversos tipos de bens, com parcelamentos que podem superar décadas de duração. Sendo assim, os benefícios financeiros gerados por produtos criados a partir das parcerias com os clubes transcendem a duração dos acordos.

Ainda que a companhia já não seja patrocinadora do Paysandu, por exemplo, continua se beneficiando financeiramente das vendas do Consórcio do Papão. Além disso, a proximidade criada com os clientes potencializa a venda de outros produtos semelhantes, que não estão na conta dos R$ 573 milhões.

“Às vezes a pessoa chega interessada naquele grupo, mas na negociação comercial acaba indo para outro grupo com uma condição comercial diferente ou melhor para o seu perfil. Então, assim acaba transbordando clientes para outros grupos de consórcio da Multimarcas”, pontuou.

“O clube é como se fosse uma vitrine, pela qual conseguimos trazer esse cliente para dentro de casa, mas ele passa a ser um cliente Multimarcas, independentemente desse vínculo com o clube”, acrescentou.

Futuro

Com acordo com o Atlético-MG válido até o final de 2026, a Multimarca Consórcios não deverá fazer grandes mudanças em sua estratégia dentro do futebol brasileiro nos próximos meses.

A prioridade segue sendo evoluir a maturidade tecnológica da companhia, para poder oferecer melhor estrutura e, a partir disso, criar novos produtos e prospectar novos acordos.

No momento não existe a expectativa da criação de novos produtos a partir da parceria com o Galo. Passada a fase atual, ainda assim, a possibilidade de voltar a pulverizar os acordos no esporte segue em mente.

“Estamos priorizando muito essa parte, não temos grandes planejamentos diferentes do que já fizemos até agora. Não tenho a previsão ainda de lançar um novo produto, mas pode ser que aconteça”, afirmou Thales Máfia.

“Pode ser que, no futuro, a gente tenha a possibilidade também de ampliar com outros clubes. Entendemos que a tecnologia vai ser muito importante nesse sentido”, concluiu.

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